CCAH defende fixação de tarifa especial para os reencaminhamentos de não residentes

A Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) e os seus Núcleos Empresarias da Graciosa e São Jorge, consideram que deve ser “fixada uma tarifa especial no valor de 30€ por itinerário”, para garantir que os passageiros não residentes das ilhas sem ligações diretas com o exterior não sejam tão penalizados com o final dos reencaminhamentos gratuitos.

Na sequência do pedido de parecer acerca do “projeto de resolução nº92/XII – Pela suspensão das alterações ao modelo de transporte marítimo de passageiros e dos encaminhamentos para passageiros aéreos não residentes”, a CCAH emitiu resposta, concordando “na generalidade com a recomendação apresentada no projeto de resolução”, afirmando que é “importante encontrar um modelo que permita o desenvolvimento harmónico de todas as ilhas, não prejudicando as ilhas sem ligação direta ao exterior”. A Associação Empresarial das ilhas Terceira, São Jorge e Graciosa considera que este é “um esforço que claramente o todo regional deve suportar através do orçamento regional, sem penalizar a SATA Air Açores”.

Neste sentido, a CCAH e os seus Núcleos são da opinião que deve ser fixada uma “tarifa especial no valor de 30€ por itinerário”, sendo que o viajante não residente “teria direito a um voucher no mesmo valor, para utilizar no comércio local da ilha para onde foi reencaminhado”.

Mesmo considerando que esta não será “a medida perfeita”, a Associação fundamenta-a como aquela que melhor responde ao objetivo do desenvolvimento regional. “Temos de ser solidários no nosso desenvolvimento e olhar o todo regional de uma forma solidária, e não de uma forma mercenária e de desenvolvimento unipolar, como alguns tendem e fazer de forma mais ou menos encapotada”, conclui a CCAH no parecer emitido.