Dormidas de residentes em agosto superam valores de 2019

As dormidas de turistas residentes atingiram em agosto 156,8 mil nos Açores, superando em 40,3% os valores registados em 2019, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados publicados nas Estatísticas Rápidas da Atividade Turística do INE, as dormidas de turistas residentes aumentaram em agosto 95,7% face ao período homólogo e 40,3% face a agosto de 2019.

Refira-se que se entende por residente todo o turista que tem residência em Portugal continental e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Já as dormidas de turistas dos mercados externos cresceram em agosto 285% face a 2020, totalizando 119,9 mil dormidas. Comparando com agosto de 2019 observa-se um decréscimo de 47%.

No total o setor do alojamento turístico nos Açores registou 276,7 mil dormidas em agosto, das quais 56,7% foram de residentes.

Os níveis atingidos em agosto de 2021 foram no entanto inferiores aos do mesmo mês de 2019, tendo o número de dormidas diminuído 18,2%.

OINE realça ainda que entre janeiro e agosto de 2021, os Açores apresentaram um crescimento de 95,1% nas dormidas totais, sendo que a Região apresentou um crescimento de 99,2% nas dormidas de residentes e de 87,3% de não residentes.

Na globalidade do país, o setor do alojamento turístico em Portugal registou 7,5 milhões de dormidas em agosto de 2021, correspondendo a um aumento de 47,6%. O peso do mercado interno no total das dormidas ascendeu a 56,2%.

À semelhança do que aconteceu nos Açores os níveis atingidos em agosto de 2021 foram, no entanto, inferiores aos do mesmo mês de 2019, tendo o número de dormidas diminuído 22,1%.

As dormidas de turistas residentes atingiram em agosto o valor mensal mais elevado desde que há registos, aumentando 24,2% em termos homólogos, para 4,2 milhões, enquanto as dormidas de turistas dos mercados externos cresceram em agosto 94,5%, totalizando 3,3 milhões.

Comparando com agosto de 2019, observa-se um crescimento de 22,6% nas dormidas de residentes e um decréscimo de 46,9% nas dormidas de não residentes.


Fonte: Açoriano Oriental