Açores são a região com menor aumento do desemprego em fevereiro

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego dos Açores aumentou 1,4% em fevereiro em termos homólogos e 0,3% face a janeiro, segundo dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

De acordo com o IEFP, no final de fevereiro, estavam registados nos serviços de emprego dos Açores 7056 desempregados.

Os Açores foram a região do país que registou o menor aumento do desemprego, sendo que na globalidade do país o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 36,8% em fevereiro em termos homólogos e 1,8% face a janeiro.

Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, segundo o IEFP, “contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário”.

A nível regional, no mês de fevereiro, o desemprego registado aumentou em todas as regiões do país.

Dos aumentos homólogos, o IEFP sinaliza que o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (com mais 74,4%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (com mais 52,9%) e da região da Madeira, com mais 30,4%.

Os dados do IEFP mostram ainda que, no total do país, o desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2020, com maior expressão no setor dos serviços (mais 43,7%).

“A desagregação deste setor de atividade económica permite observar que as subidas percentuais mais acentuadas, por ordem decrescente, se verificaram nas atividades de alojamento, restauração e similares (com mais 70,6%), seguidas das atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (54,4%) e dos transportes e armazenagem (50,8%)”, refere o IEFP.

No setor secundário, destaca-se a subida nos ramos da indústria do couro e dos produtos do couro (mais 46,7%), da fabricação de veículos automóveis, componentes e outros equipamentos de transporte (39,6%).


Fonte: Lusa/Açoriano Oriental