Oito postos para carregar carros elétricos até ao fim do ano

A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo recebeu cinco propostas para o fornecimento, instalação e manutenção dos 16 postos de carregamento rápido de viaturas elétricas, sendo oito instalados obrigatoriamente até final deste ano.

O anúncio foi feito ontem por Marta Guerreiro no final da reunião com o Conselho Regional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CRADS), onde um dos temas predominantes foi o Plano de Mobilidade Elétrica nos Açores.

Em outubro passado, foram adjudicados 16 dos 26 lotes para a concessão de serviços de exploração dos postos de carregamento rápido colocados a concurso.

Como os restantes dez não tiveram propostas válidas, foram realizados protocolos com os municípios, onde está previsto que a região comparticipe financeiramente a colocação dos postos e os concelhos assegurem a sua disponibilização.

“Neste caso, são postos de carregamento semi-rápidos, porque de acordo com a legislação os rápidos precisam de ter um conjunto de especificidades técnicas, nomeadamente um operador responsável por eles”, esclareceu Marta Guerreiro.

Relativamente aos 16 postos adjudicados, acabou na passada sexta-feira a receção das propostas para a sua implementação e, segundo a secretária regional, no caderno de encargos consta a obrigação de quem vencer este concurso de colocar oito postos até ao final deste ano, podendo os outros oito ser colocados em 2020.

Na reunião, foi também analisado o relatório de resíduos urbanos de 2018, mais concretamente a análise das medidas em vigor dirigidas à redução do consumo de plásticos de uso único no canal horeca (hotelaria, restauração, cafetaria e catering).

Foram também apresentados o projeto de intervenção e das bases do modelo de gestão para o Pico das Camarinhas, na Ponta da Ferraria, e o projeto Life Azores Natura.

Outro assunto que foi analisado na reunião foi o relatório sobre a avaliação da monitorização da água na Base das Lajes e da diminuição de substâncias que têm sido retiradas das mesmas.

No final da reunião com o CRADS, Marta Guerreiro apelou à participação ambiental ativa através do Conselho Regional, que agora permite que todos os cidadãos possam participar na tomada de decisões relacionadas com as competências do órgão.


Fonte: Açoriano Oriental